sábado, 3 de novembro de 2007

While you are discovering new places, the black gold from the mines; I’m the one who has to be waiting for the sun.
While you are distracted by the safe-warm-mediocre-love; I’m the one who has to be waiting for the dangerous-gale-passion.
While you are scared; I’m anxious - eating chocolatecigaretteswine.
While I’m trying to read the critique of the pure reason back to lack of hope; you are excited touchingseeingfellingsmelling the Brazilian history, the warm wind caressing your whitesoftface.

You are guilty, I’m the emptiness... falling in the eternity fall of my imagination.

while you are confused in the strange chaotic land; i´m confused in kant system of reason: in my ears Einstein whispers relativity.
While you will cross the ocean, sad and unhappy to be back to natural ordinary land, I’m going for another day of absurd existence in work environment.
While we both believe in be alive, alive is all possibilities. Choices will melt and disappear, time running relative to our beings.

Thousands years on four mouths, have frozen a week in our imagination. Memories will whispers good consolations and a smile will show up in our lips - 07/072007 - 07?07?3007.

Alive is possibilities of illusion of possibilities of smiles of ecstasy of adventures of boring of days of gray of red of yellow of sunmoons of eletricseas.

Brief while we feel see touch out of body. See feel touch me in others you in me for instant me you others memories transfiguration of everybody in everybody.



I send you a smile kisses will arrive
Ela não quer trabalhar, quer estudar, mas não sabe o quê, mora na França, mas não quer morar, ela não sabe.
Eu trabalho, mas não quero trabalhar, eu tenho idéias originalmente mortais, mas não faço nada para desenvolvê-las, eu odeio conceder um segundo de minha liberdade, mas quero amar, eu não sei.
Ele quer trabalhar, mas não tem clientes, ele olha a parede e não faz nada a respeito, ele não sabe.
O ele-ele conquistador, tem idéias pra todos, é compositor, mas não sabe interpretar, ele-ele não sabe.
O psicanalista deve interpretar, mas o caso original é pisar nos ovos, o psicanalista não sabe.
Ela-ela é filosofa, estudiosa de pensadores, mas não é um pensador, porque ela-ela não sabe.
Nenhum conhecimento absoluto foi jamais produzido, nós não sabemos.
NÓS
NÃO
SABEMOS
N
Ó
S
N
Ã
O
S
A
B
E
M
O
S

Mas eu intuo o que deve ser feito eu intuoracionalizosinto arrebenta meu peito e gira no altar dos mitos do porvir do vir a ser do poder vir a ser do haver vir a ser

Olhos não podem ver
É alguma coisa mais
Como
Um possível visionário destino


Repetição infinita das mesmas notas no ar
Repetir
Repetir
O eterno incompleto linguajar dos pobres homo sapiens

Já deve valer a pena ter estado numa situação aparentemente antagônica ao não-ser.

Mas se os extremos se tocam e se beijam

Então o beijo alucinado do nada ao nada gera o ser, seu filho
a bolha
girino
espaço-tempo



.....................
......................
......................
.....................
....................




...................nada....................bolhas..........todosumnehumnada........beijosbisousbesoskissesbaccios........................nada

O mar

Existia um mar, floresvirtuais, movimentos de gotas para todocadanehum ponto redemoinhos mortais, calmarias de uma lisura da seda, peixes bicicletas cometas mulheres e andróides nadavam para encontrar as ondas ilusoriamente perfeitas. Eu não aceitei ficar na arrebentação, então fui sozinho contra a vontade de todos, remando para todas as direções e isso me levava para frente.
Chegando ao alto mar, feliz e melancólico por tanto fazer sinais de que mais adiante a praia ficava mais visível na sua completude, desisti, finalmente, de chamá-los.
Decide jamais parar; uma mosca cintilante e suas amigas borboletas, cujas asas eram hélicesfractais, sopravam ao meu ouvido “não há limite, meu caro, ou se há você pode remar por toda a eternidade do segundo de sua vida, alegre e intenso, sabendo que não chegará ao final”. Eu ouvi este sopro de ondas e vento e segui remando caótico até que a praia não mais existia. Girando minha cabeça 360 graus tudo era a linha do horizonte, o qual é a penas a linha do limite de minha visão.
Senti toda a felicidade dos píncaros onde o ar é rarefeito e me senti o melhor dos homens.
Mas tal sensação efêmera foi rapidamente transmutada em medo e dores musculares.
Assim, a morte olhava-me nos olhos como uma fera felina sensual e mortal.
Tentei então boiar, mas não pude.
A morte então era certa e me arrependi de minha ambição.
Resignado, deixei me afundar pela primeira vez e não queria mesmo lutar. Aceitaria meu destino: ir o mais longe possível para morrer.
Embaixo d´água quando já desesperado tudo se apagou.
Acordei numa fração de segundo onde do nada, atravessando universos, aqui me encontro.
A água se tornou meu ar.
Por três horas e treze minutos dias segundos eu respirei água.
Então voltei à praia.
Guardava comigo, todavia, a pedra.
Olhada com olhos certos ela revela cadatodonenhumsernãoseraquémentrealémtranscendental.
Os amigos aflitos me questionavam onde havia estado.
Respondi: Nadando um pouco para além da arrebentação.
Você está louco, isso não é permitido! Disse o inteligente e sensato gerente de manutenções da engrenagem do grande relógiopolvo.
Poderia ter morrido. Dizia a menina de cabelos negroazul e olhos azuisnegro
É, tem razão não faço mais.