terça-feira, 22 de janeiro de 2008


A primeira não-poesia do blog

Resolvi fazer uma pequena reflexão a respeito do artista verdadeiro.
O que eu chamo de artista verdadeiro?
Chamo de vanguarda histórica, aquele que vê para além de seu tempo trazendo a idéia nova para o hoje, na forma e no conteúdo.
Desculpem, se me falta modestia, mas eu qualifico a minha poesia de vanguarda.
Ela é inédita não só por eu ser um dentre esses visionários, mas porque historicamente só é possível abordar o conteúdo e a forma que abordo porque no passado outros criadores fizeram revoluções no conhecimento, seja na arte, ciência, filosofia e até mesmo - com ressalvas - religião.
E o triste nisso tudo: parece que a danação do artista verdadeiro é, igualmente, uma verdade histórica.
Só a vanguarda de um tempo é capaz de entender a vanguarda deste mesmo tempo.
O novo só é compreendido pelos criadores do novo e só mais tarde quando não mais novo se torna um clássico compreendido pelos intelectuais!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008


Diante do abismo do absoluto, ou qualquer coisa indizível, pensou no suicídio.
Mas logo teve uma visão, do verbo ver, porém não com os olhos, um ver-vendo com a unidade de suas faculdades: " Uma consciência no nada é - na medida desta consciência - uma interpretação do nada".
Sorriulágrimas e gradativamente gargalhadas do maravilhoso absurdo de ser quem é.