sexta-feira, 12 de junho de 2009

Fluxo condicionado condicionando o movimento travestido de inércia

Os torcedores camponeses tremem trêmulos diante do massacre de todos os estandartes nos quais o homem segura com filete de sangue mãos quentesfriasmornas o suar umedecendo levemente brilhando como as estrelas antes de apagar e transformar luz na atração do buraco negro fé desespero angustia desejo nosense destruição e criação a locomotiva do nada ao nada arrebata as portas verde musgo da menina sentada a janela sem conhecer o pescoço da Etiópia a verdadeira incerteza histórica e cada segundo passando passado passará sem precisão do observador brinca com dedos largos o céu é negro mas jamais um matiz homogêneo estático esconde o eterno movimento do nada ao nada bolhas de espaço-tempo formando e correndo para o abismo de se correr o nascer do nada ao saltoqueda palhacinhos com a maquiagem borrada sorriem com dor melancólica o mago do dissabor ri da felicidade de lutar a intensidade necessária de cumprir esse intervalo nosense do ser nasce o ser consciente e volta ao somente ser partículas ou energia cavalos têm a sedução da locomotiva natural computadores giram no carrossel encantado marte some nas cartas antigas o amor da a sensação de encontro do ser consciente com sernãoseraquémentrealémtranscendentalaquémentrealém dragões mitologias do universo ao lado não pode ser conhecido porque não observado limitações do século XXI cabe ao retorno do centauro a corrediça porta madeira nobre a cruz a anticruz a matéria a não matéria ponta do iceberg nada mais jogar-se para dentro da possibilidade do iceberg mesmo no escuro se debatendo é a única chance dos ousados ao vôo maior que seus sapatos molhados de chuva e lamentações de engrenagem os velhos as crianças potência inocente perecimento inocente com respigar de veneno da experiência o mar a terra o solo dos fractais tentativa de além de fractais morte caveira ganso voando baixo rir e não temer a necessária derrota e no fim as flores exalam perfumes complexos o pobre menino de dentes sujos compreende ao menos isso sonha hermético no seu mundo natural e místico enquanto há sempre um a amar a grande distância onde a Terra é uma fagulha perdida.