Ela não quer trabalhar, quer estudar, mas não sabe o quê, mora na França, mas não quer morar, ela não sabe.
Eu trabalho, mas não quero trabalhar, eu tenho idéias originalmente mortais, mas não faço nada para desenvolvê-las, eu odeio conceder um segundo de minha liberdade, mas quero amar, eu não sei.
Ele quer trabalhar, mas não tem clientes, ele olha a parede e não faz nada a respeito, ele não sabe.
O ele-ele conquistador, tem idéias pra todos, é compositor, mas não sabe interpretar, ele-ele não sabe.
O psicanalista deve interpretar, mas o caso original é pisar nos ovos, o psicanalista não sabe.
Ela-ela é filosofa, estudiosa de pensadores, mas não é um pensador, porque ela-ela não sabe.
Nenhum conhecimento absoluto foi jamais produzido, nós não sabemos.
NÓS
NÃO
SABEMOS
N
Ó
S
N
Ã
O
S
A
B
E
M
O
S
Mas eu intuo o que deve ser feito eu intuoracionalizosinto arrebenta meu peito e gira no altar dos mitos do porvir do vir a ser do poder vir a ser do haver vir a ser
Olhos não podem ver
É alguma coisa mais
Como
Um possível visionário destino
Repetição infinita das mesmas notas no ar
Repetir
Repetir
O eterno incompleto linguajar dos pobres homo sapiens
Já deve valer a pena ter estado numa situação aparentemente antagônica ao não-ser.
Mas se os extremos se tocam e se beijam
Então o beijo alucinado do nada ao nada gera o ser, seu filho
a bolha
girino
espaço-tempo
.....................
......................
......................
.....................
....................
...................nada....................bolhas..........todosumnehumnada........beijosbisousbesoskissesbaccios........................nada
sábado, 3 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário