terça-feira, 12 de abril de 2011

O Julgamento Final




O céu de repente era
azulvermelhoamarelopretobranco
Choviam fractais
Em seus expirais infinitos
dentro de infinitos
dentro de infinitos
E assim por diante...
Embora fossem coisas
que caiam do céu
E coisas são finitas

Os homo sapiens
riamchorovamoravam
De Deus recebiam
seus próprios ecos
Então de dentro de um espiral
nascia o pós-homem
Melhor que homem
Melhor que máquina

Homo sapiens estava superado
Sua aniquilação era uma poeira
que pairava no ar

Do pós-homem nasceria
o seu sucessor
E assim por diante...

Aqueles que rompiam o circo
ontológico do pobre homo sapiens
finito e histórico
Nossos filhos
Já que o pós-homem é:
o homem modificado pelo homem

Ultrapassavam
o mais íngreme sonho de
qualquer
profeta
aritsta
filósofo
cientista
Expraiavam sua visão
Para todos os lados
Direções
Sentidos
E isso era só o começo...

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