sábado, 17 de maio de 2008

Vagando com o vento,
Buscava a primeira premissa.
Ao encontrá-la,
Descobriu que sempre teria de aceitar,
Jamais justificaria os entrelaçamentos do sernãoser ,
Seus aparentemente infinitos tentáculos.
Assim, prefiriu o vento,
Vagar...vagar...vagar.
Como as folhas de outono,
Como o pensamento e as moléculas.
Até o dia predestinado,
O dia da construção do seu castelo.
O momento milagroso da transmutação de intuições
Em paredes, colunas, janelas, portas...


Sem perceber a redução que necessariamente infligiria a sua imaginação

4 comentários:

Anônimo disse...

:) adorei!

vagar, vagar, vagar...

Sergio Kroeff Canarim disse...

...até constriur seu sistema de "verdades" restringindo assim o voo aleatório.

Pausa Para A História disse...

Muito bom, de verdade!

Sergio Kroeff Canarim disse...

fernanda! obrigado de verdade.