quinta-feira, 29 de abril de 2010
Abotou o palitó
I
Rígido
a saber
quando haveriam naus.
A costa arredia do meu jardim.
Brincando com arcos e deuses,
lamentara a noite eterna.
Dos tempos sem sucessão,
Dos espaços sem dimensão,
Nos quais repousaria eternamente.
II
Despertar;
Dos corpos sem espaço,
Dos espaços sem corpos,
Da decomposição juventude permanente.
Decompor é verbo na eternidade só substantivo
III (Dá analítca – morte - decompor para nascer)
Da paz não-silêncio
Já que silêncio exige a possibilidade de haver o seu oposto
Seu oposto é o som
O som é composto de ondas
As ondas são coisas existentes
No nada - lugar onde se é na morte – não há qualquer coisa existente
Portanto, no nada não há possibilidade de som
Onde não há possibilidade de som não há possibilidade de silêncio
Ergo, há o não-silêncio
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6 comentários:
Muito bom!
Valeu Benny. Acho que só nós dois gostamos. Ou talvez, só nós dois tiramos algum significado interessante do poema.
Abraço
nunca é tarde para integrar grupos tão restritos...hehe... MdVentos
HEHEH.Grande Maurício, antes poucos de peso que muitos de pena.
...bárbaro!
manu negra
http://mundodemanu.wordpress.com
hehehe Filosófico teu poetar!!!
^_^•
Apesar de não concordar, claaaro (posto que sou discordancia nata!) me empolguei no pensar e fui viajar no espaço dos dizeres teus!!!
♥
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