segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Corredorestrelasendorfinasaladas

Eu já vi a morte de frente tantas vezes!
Mas o xadrez nunca termina,
a metametapotência geradora me alimenta no sono.

Brincando de observar as praias, os povos, ganja infinita.

Alimentando-me de amor e experiências,
céu límpido quando as estrelas formam uma galáxia.

De repente uma menina passa correndo, de cabelos negros,
hiperativa dizem os especialistas,
atiradora de foguetes eu digo,
um especialista tenta nos castrar a todo instante.


Jogos mortais são jogados a cada instante,
E tanto os iluministas quanto os românticos estavam certos de algum modo.

Correndo na praia, sentido o ar difícil, os músculos doendo,
Num instante algo, endorfina - e outras inas segundo os especialistas -
Ilumina o olhar desse corredor e suas passadas se tornam aladas.
Porque os anjos existem,
eles são aves e homem,
ou homem alados em algum possível mundo,
ou são como os românticos e iluministas
e todo o pensamento humano:

parcialmente certo, parcialmente errado e incompleto,
porque a pedra, o olho, o aleph é: cadatdoonenhumsernãoseraquémentrealémtranscendetalaospreviosconceitos.

Só porque eu sou humano e preciso dessas metáforas para aliviar a visão impossível,
o transbordamento final eternamente meio,
os foguetesalados,
as estrelasgaláxias,
o corredorvoador –das inas,
joguetes infinitos rindo de nós.

2 comentários:

Carlos Eduardo Carrion disse...

Impactante!

Beatriz disse...

Cheguei através do Poema dia.
ainda conhecendo ..aos poucos comento.