Às vezes eu sinto na minha imaginação a vontade de explodir e ser a consciência de tudo que existe; ser o nada com a consciência de ser o nada.
Imagino uma explosão de fusão nuclear quando tal potência enerva meu frágil corpomente Homo Sapiens domesticado e bestial ao mesmo tempo.
Todas as cores, feixes de vetoresfractais iluminados e vaga-lumes sem luz onde minha consciência respira o não-ser por um instante.
Imaginando que finalmente iria compreender tudo que é aquém, tudo que entre, tudo que além e tudo que transcende a própria morada da linguagem.
Desculpem-me, meus caros destinatários desconhecidos se não posso ser mais claro, mas a clareza é uma simplificação desse arrebatamento.
Ramos cortados;
Peneiras sem furos onde o sol não passa,
Estradas sem linhas, itinerário infinito;
Argolas geométricas colares de coroas de flores, orquídeas mortais;
Embreagens da nave do porvir;
Caracóis espasmáticos;
Arco-íris cintilante;
Fogo da inexeplosão extra-polamento;
Calor dos corpos em espiral;
Fantasmas da tradição remetentes de cartas;
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2 comentários:
num intindi nada serginhooo ahahah.
num intindi nada serginhooooo, mas dou a maior força para quem pode expressar com palavras os seus pensamentos e é o seu caso, adiante irmão.
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